Recentemente, um encontro sobre saúde global, organizado por 28 faculdades de medicina do mundo todo, discutiu uma situação complexa que afeta hoje o sistema de saúde internacional, “que é que vários fatores de adoecimento das pessoas e, consequentemente, os métodos de promoção de saúde recaem em ações que devem ser realizadas sobre assuntos e processos que não estão diretamente relacionados à saúde”. O professor Paulo Saldiva cita como exemplo o manejo do lixo urbano, que, uma vez não controlado, induz à proliferação de mosquitos transmissores de doenças infecciosas. De acordo com o colunista, o setor de saúde não tem como controlar essa realidade, já que não é dele a tarefa de ditar normas sobre a ocupação do solo, embora isso venha a afetar a saúde.
Trata-se, ainda segundo ele, de um desafio enorme para a saúde, que terá de dialogar com vários setores.
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