Alergia alimentar e mau hálito têm novos tratamentos

Entre as doenças alérgicas, a alergia alimentar apresenta especial destaque nas linhas de pesquisa atuais. Um número maior de pacientes mantém reações até a idade adulta. Para esses pacientes que não adquirem a tolerância de forma espontânea, muitos tratamentos vêm sendo estudados e um deles é a imunoterapia epicutânea.  O Jornal da USP no Ar conversou sobre a novidade com Ariana Campos Yang, professora de Imunologia Clínica e Alergia do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina (FM) da USP. A imunoterapia epicutânea apresenta estudos concentrados principalmente quanto à alergia com amendoim e leite. Na imunoterapia oral, os alimentos com mais estudos são o amendoim, leite e ovo, mas no Brasil também há pesquisa com trigo e soja.

A halitose, denominada popularmente de mau hálito, tem taxas estimadas que variam de 6% a 50% da população e é a terceira razão mais comum para as pessoas buscarem tratamento dentário, após a cárie dentária e a doença periodontal. A halitose é um sinal de que algo no organismo está em desequilíbrio e deve ser identificado e tratado. O uso do laser pode melhorar o fluxo salivar e também através da técnica de terapia fotodinâmica antimicrobiana é possível diminuir o volume dos gases produzidos pelas bactérias que formam a saburra lingual. O Jornal da USP no Ar conversou sobre o assunto com Vera Lúcia Brito, pesquisadora do Laboratório Especial de Laser em Odontologia (Lelo), da Faculdade de Odontologia (FO), e habilitada em laserterapia. De acordo com a pesquisadora, a halitose é multifatorial e possui mais de 70 causas, não tendo uma única em específico.

Não se esqueça, essas e outras entrevistas você acompanha de segunda a sexta, das 7h30 a 9h30 da manhã, na Rádio USP 93,7 em São Paulo, 107,9 em Ribeirão Preto e streaming. Você pode baixar o podcast e ouvir a qualquer hora, acessando jornal.usp.br  ou utilizar seu agregador de podcasts preferido, no Spotify, iTunes e CastBox.

Apresentação e produção: Roxane Ré

Edição de Som: Cido Tavares

Fonte:

Jornal USP