USP desenvolve estratégias que vão da prevenção ao tratamento de doenças

De modo geral, os pesquisadores, docentes e alunos da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) lidam com o tratamento das mais diversas doenças. Porém, o Departamento de Medicina Preventiva possui um foco especial em testar e avaliar ações que se antecipem ao adoecimento. Dando prosseguimento à série especial sobre a contribuição da Medicina da USP para a sociedade, o Jornal da USP no Ar conversou com o professor Nelson da Cruz Gouveia, chefe do departamento.

Ele explica que a Medicina Preventiva contribui para a formação básica de profissionais da saúde. Além disso, existem algumas atividades de prestação de serviço à comunidade. “Nosso Centro de Saúde Escola Butantã, além de atender à população da região, é um polo de treinamento para nossos alunos, futuros médicos, na área da atenção primária”, comenta.

O departamento desenvolve pesquisas relacionadas a diversas áreas. O professor destacou a atuação em conjunto de professores e pesquisadores com a questão do vírus HIV e da Aids. “Nós avaliamos tendência de infecção por HIV, desenvolvemos estratégias de prevenção para grupos específicos, testamos intervenções focadas em populações mais vulneráveis, trabalhamos com novos tratamentos disponíveis”, exemplifica.

Ele reforça que hoje, no Brasil, existem cerca de 600 mil pessoas que estão sob tratamento para HIV e Aids, então há uma parcela significativa da população atingida pela pesquisa. “São pesquisas que, além de se relacionarem com outros departamentos da FMUSP, têm sempre colaboração e parceria com órgãos públicos como o Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. Elas trazem um impacto muito positivo para a sociedade de modo geral”, conclui.

Você pode ouvir o boletim na íntegra no player abaixo: