Enganam-se aqueles que pensam que a poluição do ar esteja associada apenas a problemas respiratórios, pois já se sabe também estar ligada a casos de enfarte do miocárdio e de derrames cerebrais. Novos estudos, no entanto, constataram que as partículas mais finas dos poluentes podem penetrar no sistema nervoso central, conforme pesquisas realizadas em várias partes do mundo e também aqui, na Universidade de São Paulo.
Essas partículas mais finas podem entrar pelas narinas, invadindo os pulmões, atingir a circulação e chegar ao tecido cerebral. Há estudos epidemiológicos ligando a poluição ao autismo e ao agravamento do Alzheimer em regiões mais poluídas. Ou seja, o cérebro também pode ser alvo da poluição do ar, mais um motivo para que a combatamos, o que pode ser feito por meio de tecnologias mais limpas. Segundo o professor Paulo Saldiva, o Brasil precisa avançar nesse campo.
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