Pólipos intestinais podem evoluir para o câncer intestinal

Pólipos intestinais é o tema do programa Saúde sem Complicações  desta semana e o convidado é o professor Omar Feres, da Divisão de Coloproctologia do Departamento de Cirurgia e Anatomia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP.

Professor Omar Feres, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP Foto: Vladimir Tasca

O professor explica que os pólipos intestinais, “de uma forma simples, são como uma verruguinha dentro do intestino; uma nodulação que cresce; um micro tumorzinho que, na maioria das vezes, se crescerem acabam se tornando pré-malignos”. Destaca que o pólipo de hoje “pode ser o câncer de amanhã”.

Feres conta que existem dois tipos de pólipos; o pedicular que tem tratamento simples, “é similar a uma árvore, basta cortar o tronco e acaba o problema”, o outro, são os sésseis, “com estrutura sem base e que torna o tratamento mais complicado”.

Os pólipos podem se desenvolver em qualquer pessoa, entretanto, em sua maioria, são de origem genética e se desenvolvem principalmente entre a população na casa dos 45 a 50 anos, quando começam também atingir o risco de malignização. “Mesmo não sendo muito levado a sério, todos que atingem essa idade deveriam se submeter ao exame de colonoscopia, mesmo quando não apresentam sintomas”.

O programa da Rádio USP é produzido e apresentado pela locutora Mel Vieira, com trabalhos técnicos de Mariovaldo Avelino e Luiz Fontana, e direção de Rosemeire Talamone.

Você pode ouvir o boletim na íntegra no site do Jornal USP.

Fonte:

Jornal USP