Na segunda edição do Pílula Farmacêutica desta semana, o tema abordado é a tricomoníase, uma infecção sexualmente transmissível e extremamente comum nos dias atuais.
Apesar de ser mais comum entre as mulheres, atingindo principalmente o trato vaginal inferior, a infecção também pode acontecer no trato genital masculino. O protozoário é transmitido na relação sexual. Não é comum o parasita infectar outras partes do corpo, como as mãos, a boca ou o ânus.
Depois do contágio, os primeiros sinais e sintomas da doença podem levar de cinco a 28 dias para aparecerem. Nas mulheres, pode ser um corrimento com odores desagradáveis, sangramentos vaginais, coceiras na região e dores ao urinar. Os homens também podem apresentar corrimentos, ardência ao urinar e ejacular, entre muitos outros sintomas, mas pode variar de pessoa para pessoa.
O tratamento é feito com o uso de antibióticos e é importante que o paciente não tenha relações sexuais durante o processo. Mesmo após o desaparecimento dos sinais, as relações devem ser feitas com o uso de preservativos e observar constantemente a presença dos corrimentos.
Você pode ouvir o boletim na íntegra no site do Jornal USP.